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Transportadoras têm dificuldade em fechar contratos para 2015

agosto 27, 2014 Tags: , , , , , , , , , ,

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Empresas que oferecem transporte na hidrovia Tietê-Paraná estão encontrando dificuldades em negociar contratos para o próximo ano.

“Os contratos de 2015 não podem ser fechados porque não sabemos quando a navegação será retomada”, diz Luiz Fernando Horta de Siqueira, presidente do sindicato das empresas que oferecem o serviço.

Agosto é quando as negociações começam e alguns negócios já são feitos. Neste ano, porém, nenhuma negociação foi concluída ainda.

Pela hidrovia são levados soja, milho, celulose, cana-de-açúcar, madeira, carvão e adubo. Os grãos vêm de Goiás e Mato Grosso. A madeira e a celulose vêm do Mato Grosso do Sul; a cana, de São Paulo.

Horta estima que o prejuízo com a paralisação chegue a R$ 200 milhões e que cerca de mil trabalhadores tenham sido demitidos por causa da interrupção da navegação.

Edeon Vaz, coordenador da Aprosoja, a maior associação de produtores da oleaginosa do país, disse que a prioridade para 2015 será o transporte por rodovia, já que não há previsão de retorno da atividade na hidrovia.

Segundo ele, apenas 500 mil toneladas foram transportadas pela hidrovia até maio deste ano –um quinto da previsão inicial. O prejuízo para o setor deve passar dos R$ 60 milhões neste ano.

Segundo Vaz, esses dois milhões de grãos transportados por rodovia devem levar quase 40 mil caminhões às estradas e elevar custos. “O transporte fluvial é 55% mais barato que o rodoviário.”

Fonte: Jornal Folha de S. Paulo via Portal de Notícias UOL


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