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Confira a lista de rodovias com maior risco de neblina

maio 15, 2014 Tags: , , , ,

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O Sistema Anchieta-Imigrantes, que dá acesso à Baixada Santista, tem a maior extensão de pontos sujeitos à neblina das rodovias paulistas sob concessão. Na lista dos dez pontos críticos feita com base em levantamento da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), três estão em rodovias do sistema. São oito quilômetros na Interligação Planalto, que liga as duas rodovias, 15 quilômetros na Imigrantes – do km 32 ao 47-, e outros 13 na Anchieta – do km 32 ao 45. Quando a neblina dificulta a visibilidade, a Polícia Rodoviária Estadual adota a operação comboio, passando a represar o tráfego e escoltar os veículos que transitam pelo sistema.

Os trechos de serra e baixadas estão mais sujeitos à ocorrência de neblina, segundo a Artesp. A agência lançou um alerta para os motoristas em razão do início do período de maior ocorrência de neblina nas estradas. A rodovia Raposo Tavares exige cuidados entre do km 48 ao km 52, na região de São Roque. Na Castelo Branco, a neblina costuma dificultar a visibilidade entre o km 50 e o km 58, regiões de São Roque e Araçariguama. No Rodoanel, o fenômeno ocorre na altura do km 76, segundo a Artesp.

O trecho crítico na Anhanguera vai do km 227 ao 235, região de Porto Ferreira. Na Santos Dumont, forma-se neblina no km 33, em Itu. Nessa mesma região, há incidência no km 109 da rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, entre Itu e Jundiaí. Outro ponto crítico foi detectado na rodovia Clodoaldo de Paiva, entre o km 50 e o 52, em Mogi-Mirim. De acordo com a Artesp, o motorista deve estar atento em todas as viagens, pois o fenômeno também é observado em outros trechos rodoviários. A malha viária concedida à iniciativa privada representa 6,3 mil quilômetros das principais rodovias do Estado.

Pontos críticos

Os períodos de maior incidência são o começo da manhã e a madrugada. A ARTESP listou dez pontos onde é mais comum haver neblina nesta época do ano nas rodovias sob concessão, porém o motorista deve estar atento em todas as viagens, uma vez que o fenômeno também é observado em outros trechos rodoviários. Veja os 10 pontos onde a ocorrência de neblina é bastante frequente na malha concedida:

1. Rodovia Raposo Tavares (SP-270), km 48 e km 52, região de São Roque;
2. Rodovia Castelo Branco (SP-280), do km 50 ao km 58, regiões de São Roque e de Araçariguama;
3. Interligação Planalto do Sistema Anchieta-Imigrantes (SP-40), do km 0 ao km 8;
4. Rodovia Anchieta (SP-150), do km 32 ao 45, regiões de São Bernardo e Cubatão;
5. Rodovia dos Imigrantes (SP-160), do km 32 ao 47;
6. Rodoanel (SP-21), na altura do km 76;
7. Rodovia Anhanguera (SP-330), do km 227 ao 235, região de Santa Rita do Passa Quatro e Porto Ferreira;
8. Rodovia Santos Dumont (SP-75), km 33, região de Itu;
9. Rodovia Monsenhor Clodoaldo de Paiva (SP-147), do km 50 ao km 52, região de Mogi Mirim;
10. Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP-300), km 109/110, região de Itu.

Responsabilidades do Condutor

Parte importante na prevenção de acidentes é de responsabilidade do condutor, que deve tomar os devidos cuidados ao viajar sob neblina:

1. Reduzir suavemente a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;
2. Manter uma distância segura do veículo à frente;
3. Acender os faróis baixos – tanto de dia quanto à noite. Não é recomendado manter os faróis apagados, mesmo de dia. Já o farol alto, independente do horário, dificulta a visibilidade pela grande dispersão de luz emitida sob neblina.
4. Não parar o veículo no acostamento;
5. Nunca pare na pista;
6. Não ligar o pisca-alerta com o veículo em movimento;
7. Use a pintura de faixa da pista como referência do caminho a seguir;
8. Fique atento a sinais sonoros externos que possam indicar uma situação atípica à frente como buzinas, sirenes e som de colisão;
9. Deixe a janela aberta, ainda que parcialmente, para ouvir eventuais sinais sonoros;
10. Evite uso de aparelhos que possam dispersar a atenção;
11. Caso julgue não ter condições de visibilidade para seguir viagem, parar somente em locais seguros como postos de abastecimento.

Fonte: Agência Estado via Portal de Notícias Estadão e Artesp


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