Déficit primário causado por elevado gasto público e a redução das receitas do governo terá de ser coberto com a arrecadação de mais tributos. Um dos pontos que mais prejudicou foi às desonerações tributárias concedidas a determinados setores a título de estimular a atividade econômica que acabaram por não trazer os resultados esperados, do qual acarretou em uma conta de 100 bilhões de reais em 2014.
Devido à complexidade das leis, existe uma grande dificuldade em cortar gastos públicos. É a parti daí que devemos nos preparar para uma possível volta de contribuição incidente sobre os combustíveis e para o fim das desonerações setoriais. Apesar de o governo poder optar por não fazer os ajustes, se caso não os fizer poderá se agravar problemas maiores para o país, sendo assim, o melhor a fazer é aplicar logo tais remédios.
Segundo estimativa da consultoria Tendências, a participação de correção dos preços represados será principalmente dos combustíveis, com um reajuste necessário na gasolina de 12,7% e no diesel, 9%. Isso significa que os brasileiros teriam de gastar mais 30 bilhões de reais na compra de gasolina, diesel e etanol.
Para Fernando Simões, presidente da JSL, uma das maiores transportadoras do país, mesmo que esses reajustes sejam justificáveis, esses terão impacto grande na economia. Isso porque o gasto com combustíveis representa 8% dos custos de sua empresa. Nesse caso, se o preço do diesel for corrigido no ano que vem, o aumento será repassado aos clientes.
Inadiável, difícil e caro, se o reajuste fiscal não for feito, poderá tirar do país o grau de investimento do qual já é dono. Em sua opinião, se os reajustes forem ou não feitos, quais seriam os impactos na economia e no bolso do consumidor final?
Fonte: Assessoria Studio Fiscal
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