A BR-163 em Campo Grande, que estava interditada por caminhoneiros durante protesto, foi liberada na tarde desta terça-feira (3). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local acompanhando o fluxo dos veículos.
O presidente da Cooperativa das Transportadoras do Pantanal (Cootrapan), Jair Sanagiotto, disse que o protesto é contra o aumento do diesel, anunciado pelo Governo Federal no dia 1º de fevereiro. “A categoria ainda vai sofrer com o pedágio que vai ter início este ano no Estado. Com isso, as transportadoras vão ter aumento de gastos em torno de 40%”, explicou.
A interdição da rodovia começou no início da tarde e, segundo a PRF, o congestionamento chegou a quatro quilômetros durante o protesto.
Ainda segundo Sanagiotto, em São Paulo, por exemplo, a média do diesel é de R$ 2,33, enquanto que a média em Mato Grosso do Sul é R$ 3,29. “Com isso, a maioria dos caminhoneiros estão abastecendo em outro estado”, afirmou.
A categoria também reclama do período de vistorias nos veículos ser feito a cada cinco anos e pede que sejam feitas a cada 10 anos. Além disso, outra reivindicação dos caminhoneiros é a redução do ICMS, de 17% para 12%.
Cerca de 500 caminhoneiros participaram do protesto, entre cooperados e não cooperadores. Ainda segundo o presidente da Cootrapan, o protesto foi pacífico porque deixaram o trânsito livre para ônibus, ambulâncias e carros de passeios
Segundo a PRF, eles estão pedindo o impeachment da presidente da República Dilma Rousseff, que esteve na capital sul-mato-grossense para a inauguração da Casa da Mulher Brasileira.
Fonte: Portal de Notícias G1 e Portal Guia Medianeira
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