Após entrar em estado de greve, grupo conseguiu agendar reunião com o governo federal para tratar da tabela do frete
Os caminhoneiros mineiros que transportam combustível para os postos de gasolina e aeroportos ameaçam cruzar os braços se o governo federal não der uma resposta positiva à revisão que pedem da tabela de fretes em vigor. Após entrar em estado de greve no domingo, o grupo conseguiu marcar uma reunião para ser recebido na quinta-feira (22) no Ministério dos Transportes.
Os representantes dos transportadores serão recebidos pelo secretário nacional de Transportes Terrestres, general Jamil Megid. Até lá, está mantido o estado de greve, ou seja, eles podem parar a qualquer momento.
Segundo o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados de Petróleo de Minas (Sindtanque), Irani Gomes, são cerca de 3 mil caminhoneiros em minas dispostos a parar. Caso isso ocorra, além dos postos de combustível, o aeroporto de Belo Horizonte, em Confins, e 30% do aeroporto de Brasília (parte abastecida pelos transportadores mineiros) serão afetados.
“Se quinta não sair nada definido pode haver desabastecimento, estamos dispostos a parar e pode haver desabastecimento em postos e aeroportos”, afirmou Irani Gomes. Segundo ele, o grupo quer a revisão da tabela do piso do frete, que está dando um prejuízo de cerca de 25% nos valores. “A atual resolução traz uma remuneração em desacordo com o transporte de combustível e derivados, não está cobrindo o custo”, explicou.
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